Luto: velódromo em chamas

(Foto: O Globo)

Foram horas de terror e tensão no velódromo do Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. O local pegou fogo após a queda de um balão no teto do prédio e o Corpo de Bombeiros teve trabalho durante toda a noite para controlar as chamas. Segundo pessoas que se encontravam no lugar, eram vários balões que caíram sobre as instalações do Parque Olímpico, colocando em risco o patrimônio deixado pelas olimpíadas (pago pelos contribuintes), além de ser um enorme risco ambiental, uma prática, sem dúvidas, criminosa.

Foram 142 milhões de investimento no velódromo que terminou às pressas (com 6 meses de atraso) e que recebeu as provas de ciclismo de pista nas Olimpíadas e Paraolimpíadas do Rio de Janeiro, desde então o local foi pouco utilizado, recebendo apenas 1 evento oficial, o Rio Bike Fest, que durou três dias e abrigou o Campeonato Estadual de Ciclismo de Pista. Neste período, o velódromo consome gastos anuais e menais com manutenção e energia elétrica de em torno de 11 milhões de reais por ano, isso mesmo, a grana é alta para um local que poderia abrigar uma modalidade pouco incentivada pelas instituições brasileiras, mas que é uma paixão nacional: a bicicleta.

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O teto do velódromo ficou destruído após as chamas serem controladas pelo Corpo de Bombeiros (TV Globo)

Depois de todas as tristezas vividas com o velódromo do Pan, que até agora não tem um paradeiro ou um fim, o moderno e grandioso velódromo dos Jogos Olímpicos mostra, como se fosse um Dejá Vu, que nossas instituições, nossa cultura e nossa moral precisam de uma reforma profunda, talvez a realidade seja mais dura do que aquela que queremos enxergar.