Richie Porte: minha motivação para vencer o Tour voltou!

Richie Porte bateu seus rivais na Willunga Hill (Getty Images).

A vida de um ciclista profissional de alto nível não é fácil. Além de ser excelente em seus fundamentos principais, os atletas precisam enfrentar quedas, doenças e má-sorte.

Um dos ciclistas mais resilientes do pelotão é o australiano Richie Porte (Trek-Segafredo). Ele mostrou, mais uma vez, na Willunga Hill, a subida mais temida do Tour Down Under, que está de volta para seu melhor nível. Ele foi imponente em sua primeira vitória da temporada, batendo rivais que estarão nas principais competições nos próximos meses.

Richie Porte on the stage 6 podium at the Tour Dwon Under
Richie Porte no pódio da etapa 6 do Tour Down Under (Getty Images).

Entre os grande nomes do Tour Down Under deste ano estavam o holandês Wout Poels (Sky), George Bennett (LottoNL-Jumbo) e a dupla Domenico Pozzovivo e Rohan Dennis (Bahrain-Merida). São caras que estarão no Giro d’Itália, no Tour de France, na Paris-Nice e em outras grandes clássicas.

“Vencer mais uma vez numa subida como a Willunga mostra que ainda tenho a explosão necessária, que ainda há motivação para ir pra cima dos melhores”, afirmou Porte após a vitória.

“Troquei de técnico, troquei de time, como não poderia estar mais motivado?”. Porte veio para a equipe Trek-Segafredo em 2019 e já começou o ano vencendo. A longa preparação de base que ele faz todo ano em sua cidade natal, na região da Tasmânia, começando em novembro, com um volume de quase 3 mil km, acrescidos de natação diária e musculação.

“Eu trouxe alguns caras para trabalhar comigo esse ano”, como o chefe de performance da Trek, Josu Larrazabal. “Montamos um novo time para analisar os dados dos treinamentos e direcionar a performance da melhor forma possível”. A decisão de Porte leva em conta que, hoje, em todos os setores, a análise de dados é fundamental para se atingir bons resultados.

Só nos resta saber se toda essa estrutura, finalmente irá fazer com que o brilhante Richie Porte, não seja brilhante apenas nas provas preparatórias, mas que o seja no Tour.