Orica-Scott levará o que tem de melhor para o Tour Down Under

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A Orica-Scott é única equipe australiana que faz parte do WorldTour, e com a abertura da temporada acontecendo no Tour Down Under, a equipe levará seus melhores atletas para brigar mais uma vez pela vitória. Em 2016, a vitória veio para seu sprinter e especialista em clássicas, Simon Gerrans, em uma edição em que a equipe venceu, nada menos do que 4 das 6 etapas! Duas com Gerrans e duas com o pequeno velocista Caleb Ewan.

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A equipe ainda levará Esteban Chaves, que pela primeira vez alinhará para a prova e terá a missão de segurar Richie Porte na decisiva subida Willunga Hill, na quinta etapa. Porte venceu a chegada nesta dura subida pelos últimos 3 anos consecutivos, e a presença de um escalador potente como Chaves deve mudar toda a dinâmica da prova. Além disso, teremos a presença do multi-campeão Peter Sagan, que será uma pedra no sapato de todos, e é considerado o grande favorito para a vitória geral e também nas etapas.

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No Tour Down Under as equipes participam com 7 integrantes, e em 2016 a Orica-Scott saiu vencedora com Simon Gerrans levando a vitória geral.

A equipe australiana ainda levará o velocista Caleb Ewan, na esperança de repetir o grande resultado de 2016, e o contra-relogista Michael Hepburn, que irá trabalhar pelo time mantendo o ritmo alto e marcando os ataques que possam surgir na prova. Simon Gerrans estará tentando o título pela 5a vez na prova, ele foi o campeão nos anos de 2006, 2012, 2014 e 2016.

Confira a classificação geral final na edição de 2016.

#Classificação FinalTempo
1Simon Gerrans (Aus) Orica–GreenEdge19:11:33
2Richie Porte (Aus) BMC Racing Team0:00:09
3Sergio Henao (Col) Team Sky0:00:11
4Jay McCarthy (Aus) Tinkoff0:00:20
5Michael Woods (Can) Cannondale
6Ruben Fernandez Andujar (Esp) Team Movistar0:00:28
7Domenico Pozzovivo (Ita) AG2R La Mondiale
8Rafael Valls Ferri (Esp) Lotto Soudal0:00:36
9Steve Morabito (Sui) FDJ0:00:49
10Patrick Bevin (NZl) Cannondale0:00:50

Veja o ataque mortal de Richie Porte na Willunga Hill em 2016:

Sky, BMC, Cannondale, Orica-Scott, e cia: a briga vai ser pesada!

A briga pela vitória geral do Tour Down Under está cada vez mais acirrada. Para quem não sabe, o brasileiro Murilo Fischer já foi top 10 na geral do TDU em 2004, terminando na surpreendente sexta colocação geral! Naquele ano o TDU não teve montanhas, e a decisiva Willunga Hill foi adicionada nos anos seguintes. Em 2017, a Willunga Hill acontecerá na quinta etapa, e teremos o fenômeno Richie Porte (BMC) tentando deixar todos para trás pelo quarto ano consecutivo, ali ele mostra o porquê é considerado um dos melhores escaladores da atualidade.

BMC

A BMC ainda levará o australiano Rohan Dennis, que é especialista em crono, e sem a presença desse tipo de prova na programação da volta, terá a difícil tarefa de brigar pela geral, é mais provável que ele seja um plano B, caso Porte tenha algum problema. A BMC ainda levará seu novo contratado Miles Scotson, vindo do time belga Wanty-Goubert Group, no qual ele foi estagiário durante o segundo semestre de 2016. Scotson é considerado uma grande promessa do ciclismo, medalha de bronze no mundial de Doha na categoria sub-23, ele possui um forte contra-relógio e será um jovem talento a ser desenvolvido pela equipe.

Sky

A Sky, em 2016, trouxe para a prova o colombiano Sérgio Henao, que sofreu uma grave queda nos último quilômetros da prova de estrada dos Jogos Olímpicos, em um momento que liderava a prova junto com Richie Porte, Vincenzo Nibali e Rafal Majka, somente Majka não caiu e os demais tiveram fraturas ósseas. Com isso, para o TDU 2017 a Sky trará novos nomes e será liderada por Geraint Thomas, mas ainda não sabemos, a princípio qual a condição em que Thomas se encontra neste início de temporada. Sabemos que Thomas tem foco no Giro d´Itália e em provas de uma semana como a Paris-Nice, vencida por ele em 2016 e que é uma das “meninas dos olhos” de toda equipe. Com isso é provável que Thomas siga o mesmo cronograma que Richie Porte, e chega forte no TDU e também na Paris-Nice, ou, todavia, possa vir ao TDU apenas para rodas, mas acreditamos que a primeira opção seja mais provável.

A Sky ainda levará o sprinter Elia Viviani, que baterá guidão com Caleb-Ewan, Peter Sagan, Ben Swift e cia nas chegadas em massa.

Cannondale

Outra equipe que estará tentando brigar pela geral é a Cannondale-Drapac, que levará o canadense Michael Woods para a batalha. Ele teve um ano de 2016 difícil, no qual um tombo na Liege-Bastogne-Liege lhe custou uma quebra de clavícula, tirando-o do Giro d´Itália, e um tombo no Tour da Polônia, no qual ele teve uma fratura no fêmur. Com todos esses problemas, Woods ainda conseguiu ter bons resultados nas provas que participou em 2016, sendo agressivo nas clássicas e conseguindo pódios em algumas clássicas, como o segundo lugar na Milão-Turim. Em 2016, Woods foi o quinto colocado geral no Tour Down Under.

Novos talentos!

Todos os anos, no TDU são revelados alguns talentos da Oceania, continente que abriga principalmente a Austrália e Nova Zelândia, que são países com grande tradição no ciclismo de pista, e que formam grandes passistas e velocistas, foi assim com Adam Hansen, Caleb Ewan e cia. Em 2017 não deve ser diferente, e os jovens talentos que todos os anos trazem medalhas em mundiais e copas do mundo, estarão participando e brilhando no TDU. Um grande exemplo foi o jovem Chris Hamilton, que fez uma bela atuação pela pequena equipe Uni-SA em 2016 e em 2017 estará correndo o TDU pela Sunweb (ex-Giant-Alpecin) no nível WorldTour.

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