Afinal, quem é o líder da Mitchelton-Scott?

Quem é o líder da equipe australiana Mitchelton-Scott? Chaves pode ter um pedigree de Grand Tour, mas Simon Yates teve um grande começo de temporada em 2018. Em sua estreia, ele foi o grande campeão da camisa branca do Tour em 2017, terminando em sétimo na geral e depois indo para a Vuelta, para sua primeira carga dupla de Grand Tours de sua carreira. Algo que mostra eficiente melhoria da capacidade cardiorrespiratória de muitos atletas, e para ele não tem sido diferente, em 2018 ele está voando!

Enquanto Chaves tem um par de DNF’s ao seu nome em 2018, Yates venceu uma etapa e terminou em segundo na geral na Paris-Nice – onde teve Chaves trabalhando para ele, no final das contas – e depois venceu uma etapa e terminou em quarto na geral na Volta a Catalunya. Desde então, ele tem treinado em altitude em Andorra, e há poucas razões para duvidar que ele esteja em boa forma.

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Porém, é difícil ler a forma de Chaves. Ele venceu o Herald Sun Tour em janeiro, mas as coisas não correram tão bem desde o seu retorno à Europa. O desempenho no contra-relógio levou-o para o top 10 do Paris-Nice, mas terminou fora do tempo no último dia depois de trabalhar para Simon Yates. Ele então foi para a Volta a Catalunya e abandonou no último dia, embora ele já tivesse insistido que ele estava lá apenas para treinar.

Um longo período de treinamento em altitude em sua terra natal, a Colômbia, tem se seguido, e tudo o que temos a seguir são as vagas afirmações de Matt White de que ele está “pronto”. Se o contra-relógio da Paris-Nice não foi apenas um flash, e se ele pode redescobrir a forma de 2016, há poucos limites para o colombiano de apenas 28 anos. Além da dupla citada acima, ainda não podemos de esquecer de um nome: Romain Kreuziger! O tcheco andou muito nas clássicas dos Ardennes e deve ser uma carta na manga da equipe!

Quanto à questão da liderança, poucas equipes parecem capazes de unir as ambições de seus ciclistas como a Mitchelton-Scott, que até agora evitaram quaisquer problemas significativos no compartilhamento de responsabilidades entre Chaves e os gêmeos Yates. Em 2016, a Vuelta foi um caso de exemplo dessa união: Chaves terminou em terceiro e Simon Yates em sexto, com a equipe mostrando-se inovadora e ambiciosa em igual medida.