López pode trazer grandes triunfos para a Colômbia nesse Giro

Acidentes e lesões atrapalharam os primeiros anos da carreira de Miguel Angel Lopez (Astana) e talvez o tenham impedido de realizar seu potencial até aqui, mas há uma sensação de que o colombiano poderá atingir a “maioridade” nas estradas do Giro neste mês, ele está voando!

Os acidentes assolam a vida dos ciclistas, e Lopez, depois de abandonar seu primeiro Grand Tour – a Vuelta 2016 – depois de cinco etapas com um tombo no qual perdeu três dentes, ele se recuperou no verão daquele ano, mas caiu novamente na Colômbia e fraturou a perna! Ele retornou às estradas da Espanha no ano passado para seu primeiro Grand Tour completo e serviu a todos da emoção que o seguiu desde sua vitória do Tour de l’Avenir de 2014. Trabalhando para o líder da Astana, Fabio Aru, Lopez perdeu terreno na primeira metade da volta, mas voltou implacavelmente, com duas vitórias e mais dois pódios. No final ele ficou em 8º na classificação geral, cinco posições e 12 minutos à frente de Aru.

Alaphilippe vence Fleche Wallonne depois de 4 vitórias consecutivas de Valverde

Mark Cavendish volta à ação no Tour de Yorkshire

Flèche Wallonne: Veja os melhores momentos e o último quilômetro!

Miguel Ángel López (Astana). Foto: Tim De Waele | TDWsport.com

Lopez tem andado muito em 2018. A vitória na Green Mountain deu-lhe o segundo lugar geral no Tour de Omã, e ele terminou em terceiro lugar geral em Abu Dhabi. Depois de terminar em 16º no Tirreno-Adriatico, ele ressurgiu na semana passada no Tour dos Alpes, onde terminou no pódio final com uma vitória e com ataques impressionantes.

Pesando apenas 59kg, Lopez, sem dúvida, perderá terreno no contra-relógio – o dano pode ser de até dois minutos para Froome e Dumoulin no estágio 16 -, mas pode recuperar esse tempo nas montanhas. Escrito em sua bike personalizada estão as palavras “É um pássaro? É um avião? Não, é o Superman Lopez ‘. Se ele puder canalizar esse espírito, eliminando os fantasmas da estreia na liderança de um Grand Tour, ele deve correr com a sensação de liberdade, e se repetir a exibição da Vuelta, o Giro será um capítulo determinante em sua carreira. É importante notar também que os Alpes provaram que Astana – com Luis Leon Sanchez, Jan Hirt e Pello Bilbao – terá uma das equipes mais fortes do Giro!