O Giro di Lombardia, ou il Lombardia, é a última Clássica Monumento do ano, comumente disputada em Outubro, outono no hemisfério norte, o que também lhe rendeu o título de A CLÁSSICA DAS FOLHAS SECAS.
A prova será disputada pela 114ª vez em sua história, tendo sua primeira edição em 1905, sendo interrompida apenas em 1943 e 1944 em decorrência da 2ª Grande Guerra.
O Giro di Lombardia é clássica Monumento dedicada aos escaladores, pois além da alta kilometragem da prova (+- 255km), conta com diversas subidas características em seu percurso, que impõem muita dificuldade ao pelotão. As mais populares são:
Os perfis da mítica Madonna del Ghisallo e Muro di Sormano! Subidas que costumam separar o pelotão.
Hall da Fama
No ranking de vitórias por nações a Itália é líder disparada com 69 vitórias e um domínio pleno das primeiras provas até o início dos anos 60, com Fausto Coppi, Alfredo Binda, Constante Girardengo e Gino Bartali ganhando destaque, além da faturar 8 provas seguidas entre 2001 e 2008, com Paolo Bettini, Damiano Cunego, Michele Bartoli e Danilo di Luca.
Em segundo em terceiro Bélgica e France estão empatados com 12 vitórias. No lado Belga os louros ficam principalmente com Eddy Merckx, Roger de Vlaeminck e Philippe Gilbert, enquanto no lado francês o destaque é de Bernard Hinault, Henri Pelissér e o último vencedor da nação foi Thibaut Pinot.
No Ranking individual a classificação é a seguinte:
CURIOSIDADE BÔNUS
No alto da subida da Madonna del Ghisall0, existe uma capela, em homenagem a uma aparição da Virgem Maria na Região. E como lá o Ciclismo é quase como uma religião, alguns ciclistas prestam homenagens e acendem velas em respeito e devoção. A capela conta também com um museu dedicado a história da prova, e você pode conhecer mais nesse vídeo que o Marcelo, do Blog Camisa Amarela fez quando esteve por lá:
A prova largará em Bergamo, que ficou lembrada esse ano, por ser o epicentro do COVID-19 na Itália, no fim de fevereiro e início de março. Atualmente a região da Lombardia tem uma taxa de menos de 100 contaminações/dia e menos de 10 mortes diárias, desde o dia 2 de Julho.